SMART LAB ANUNCIADO 
Embrapa aponta inovações onde podem estimular tecnologias de novos biocombustíveis

A expectativa para que isso aconteça é da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) após ter participado do evento, nesta quinta-feira (25), pelos 17 anos da Embrapa Agroenergia, na sede nacional da empresa em Brasília.

O chefe-geral da Embrapa, Alexandre Alonso detalhou os potenciais de pesquisa dessa unidade voltada à agricultura e à agroindústria e a criação de produtores biotecnológicos que se tornaram ativos econômicos para ambos os setores. Canas transgênicas resistentes à seca, pragas e a químicos e os bioinsumos são algumas das contribuições. Alonso aproveitou para anunciar a criação do Smart Lab - uma moderna infraestrutura laboratorial voltada para o codesenvolvimento de soluções tecnológicas com empresas interessadas, inclusive para o fomento e encubação de startups. O foco é dar um salto na pesquisa e inovação no Brasil. 

Para José Severo, assessor Técnico da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), com o Smart Lab, pode-se colaborar, por exemplo, na melhoria da cultura, da produção e da valorização da cana de açúcar. "Um biocombustível de nova geração pode ser desenvolvido, com destaque à produção de hidrogênio a partir do etanol", exemplificou. O setor canavieiro espera que a Embrapa lance os editais voltado para esta finalidade.

"Precisamos ver o que será lançado de editais que favoreça o desenvolvimento do nosso segmento, mas, de antemão, a Embrapa Agroenergia está de parabéns pelos seus 17 anos de contribuições e o que ainda podem fazer, sobretudo agora com o anúncio do Smart Lab. Nós que somos 60 mil canavicultores pelo país, envolvidos com combustíveis renováveis e com a produção diretamente da cana temos grandes expectativa e apoiamos" realça Paulo Leal, presidente da Feplana.