Em resposta à Feplana, FSN, Novabio e a Unem, a Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa) garantiu que "defenderá a implementação de medidas de proteção caso ocorra prejuízo decorrente do crescimento das importações de etanol". O governo zerou a taxa de importação desde março, causando preocupação neste segmento bioenergético brasileiro
"Das últimas vezes que foi zerada ou reduzida a taxa de 20% do etanol estrangeiro, a cadeira nacional do setor amargou prejuízos com a entrada significativa do combustível no Brasil, especificamente na região Nordeste", relembrou o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Paulo Leal ao secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Soria, Em resposta à Feplana e a outras entidades ligadas ao segmento industrial dessa cadeia produtiva (FSN, Novabio e Unem), o gestor disse que a Pasta está "monitorando as importações de forma a assegurar que ações tempestivas sejam adotadas caso ocorra aumento abrupto das importações".
Em ofício 320/22 enviado para estas entidades na última sexta-feira (29), Soria informou, ainda, que, até o exato momento, a importância não tem causando problemas por três fatores: valorização do dólar, queda do preço do etanol no Brasil pelo começo da safra na Centro-Sul, e a autorização nos EUA da venda e do uso da gasolina com adição de mais etanol (E-15), de junho a setembro. O secretário garantiu que o Ministério continuará trabalhando em conjunto com os demais órgãos do Governo para o crescimento do setor.