CANAVICULTORES E FÁVARO 
Feplana apoia ministro da Agricultura em reunião da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA)

Nesta mesma semana em que o ministro da Agricultura Carlos Fávaro deixou de participar da inauguração de uma das maiores feiras do segmento (Agrishow), foi convidado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para apresentar as intenções da sua pasta junto ao setor, mas também receber apoios diversos. Nesta terça-feira (2), o gestor destacou a importância de uma produção agrária de baixo carbono, bem como acesso à terra com produtividade, dentre outros temas. Deputados federais e senadores, a exemplo da ex-ministra da Agricultura, Teresa Cristina, realçaram o apoio do ministério e de Fávaro com as pautas da FPA.

Na ocasião, com a presença de diversas entidades agropecuárias, a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) fez questão de hipotecar apoio irrestrito ao atual ministro da Agricultura. "Fávaro é um legítimo representante do agronegócio. Ele é produtor rural, é senador licenciado, membro da FPA e já foi presidente do Aprosoja-MT. Portanto, precisamos todos apoiá-lo, fortalecendo-o para assim termos o que precisamos do Governo Federal. É hora de juntos construirmos pontes", falou Paulo Leal, presidente da Feplana. 

Segundo o ministro, o novo Plano Safra dará prioridade à Agricultura de Baixo Carbono (ABC). A iniciativa visa premiar o produtor rural atento às necessidades ambientais. Uma grande parte do agro, a exemplo dos fornecedores de cana que já têm qualificado a sua produção neste sentido, do campo ao transporte dessa matéria-prima para as usinas, atendendo às políticas sustentáveis do RenovaBio. Esse é só um dos ramos que pode estar já enquadrado nesta sustentabilidade e vir a potencializar a produção por ABC. 

"Precisamos de um ministro forte para ter uma interlocução com o presidente da República e que poderá contar com a FPA", pontuou a senadora Teresa. A ex-ministra da pasta classifica o Projeto de Lei 490/07 (Marco Temporal) como um dos maiores testes, cujo demanda apoio do Parlamento para Fávaro. O ministro destacou que é papel do Estado prover o acesso à terra, um programa de acesso à terra, estando errado, porém, invasão de terra produtiva e ofensa ao direito à propriedade, sendo preciso ter diálogo.